RAIMUNDO NONATO PIRES DOS SANTOS, nasceu no bairro correntinho, na cidade de Miracema do Tocantins (antiga Miracema do Norte), no dia 31 de agosto de 1946 ( dia de São Raimundo Nonato). É primogenito de uma familia de nove irmãos do casal Moadir Andrade dos Santos e Maria Pires de Andrade, imigrantes do Maranhão.
Foi alfabetizado pela sua mãe ao 11 anos, e desde a infância ganhau o apelido de Raimundo Boi. A família vivia de fazenda, o pai era boiadeiro e mascate de pele de animais, boi, ouro, diamante, comprava e vendia nas longas viagens de batelão até Belém - Pará. Na volta trazia o que não tinha nos rincões desta terra como querosen, sal, tecido fino e outras novidades, que vendia ou trocava por animais e especiarias. A mãe Dona Nicota como era chamada, lecionava nas escolas do sertão e também costurava.
Aos doze anos Raimundo Boi foi estudar no Colégio Batista de Tocantínia, com a professora dona Margarida, muito rigorosa na disciplina, fazia de tudo para que seus alunos fossem um exemplo.Ao terminar o ginasial ele foi estudar no Liceu de Goiânia. Nas férias fazia fretes de gado para ajudar seu pai Moadir. A dedicação aos estudos foi recompensada quando passou no vestibular para medicina na Universidade Federal do Pará. Apartir daquele momento realizava seu grande sonho SALVAR VIDAS! Até hoje Raimundo Boi salva vidas um médico popular, dedicado e simples, dedica seu sacerdócio a medicina aos humildes, gente simples que não sabe seus direitos. É isso ai vamos sempre falar do nosso Boi, este homem que sabe o que quer e sabe a onde que chegar, vai depender de você leitor se o quer representando-o na Assembléia Legislativa.
UM DIA VINHA DE MARABÁ PARA MIRACEMA E PAREI NUMA CHURRASCARIA EM ARAGUAINA. LÁ ENCONTREI O AMIGO DE LUTAS POLÍTICAS, O ENTÃO DEPUTADO FEDERAL SIQUEIRA CAMPOS. CONVERSAMOS, E ELE ME CONVIDOU PARA VOLTAR E AJUDAR-LO A FUNDAR O ESTADO DO TOCANTINS.Em Marabá, minha mulher WARNER estava esperando neném. Relatei a ela o acontecido, pois já estava nos meus planos o retorno. A Serra Pelada estava sendo fechada, as grandes empresas estavam se retirando para Tucuruí, e o minério de ferro já começava a aflorar nas terras paraenses, a ferrovia dos Carajás estava sendo construídas, corria muito dinheiro na cidade. Muitas coisas estavam acontecendo mas eu queria mesmo era voltar para minha terra, ainda mais depois do incentivo do meu deputado Siqueira Campos. Um dia disse a Warner que queria voltar para Goiás. Ela nem pestanejou, estava com vinte e cinco dias de resguardo da nossa filha Viviane. Colocamos a mudança no mesmo caminhão e voltamos para nossa querida Miracema.
